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Notícias

37 anos de IMACUSTICA

Imacustica 37 anos - Beatriz e Manuel.jpg

Parabéns à Imacustica pelo seu 37º aniversário! Há quase quatro décadas que são o maior distribuidor de áudio de alta qualidade em Portugal, fornecendo produtos de primeira linha e um serviço excecional aos seus clientes.

Como alguém que analisa a atividade e testa os produtos da Imacustica há quase tantos anos quantos esta empresa tem de existência, posso atestar o seu compromisso inabalável com a excelência e a sua paixão pelo áudio highend.

É uma honra colaborar com uma empresa tão respeitável e bem-sucedida, e espero poder ter ainda muitos mais anos de colaboração e parceria com a Imacustica.

O Hificlube.net brinda a mais um ano de inovação, crescimento e sucesso!

Congratulations to Imacustica on its 37th anniversary! For nearly four decades, they have been a leading high-end audio distributor in Portugal, providing top-quality products and exceptional service to their customers.

As a long-time follower of Imacustica and a reviewer of their products, I can confidently attest to their unwavering commitment to excellence and their deep-rooted passion for the audio industry.

It's an honour to follow such a reputable and successful company, and I look forward to many more years of collaboration and partnership with Imacustica.

Here's to another year of innovation, growth, and success!

Imacustica37_Auditório Principal com amplificação ARC e colunas Magico M2

Imacustica37_Auditório Principal com amplificação ARC e colunas Magico M2

Dei um salto à Imacustica – Lisboa para dar os parabéns ao Manuel Dias, na passagem do 37º Aniversário da empresa. Desta vez não houve festa com dezenas de convidados (ver reportagens de aniversários anteriores em ‘Artigos Relacionados’), talvez na Invicta, sob o signo dos 50 Anos dos Pink Floyd, com o Miguel Azevedo a fazer o gosto ao(s) dedo(s) na guitarra elétrica.

Mas fui recebido em festa, mesmo assim. Voltei a ver a Beatriz, a filha do casal Dias, que já é uma mulher, licenciada em engenharia química. E por que não em eletrónica? Bom, talvez não saibam, mas dois dos mais importantes críticos internacionais – Paul Miller e John Atkinson – são da área da física e da química. A eletrónica é para eles um desvio voluntário no caminho da vida, como o foi para mim, que sou um homem de letras e apanhei o bichinho na tropa, na arma de transmissões.

Assim como trouxe da guerra o gosto pela fotografia, que foi tema de debate com Carlos Delgado, da HiDUET, um grande fotógrafo, que também estava presente. Se é que se pode trazer algo de bom da guerra. Talvez a vida, que esteve por um fio.

Portanto, nunca se sabe se um dia a Beatriz vai dar cartas na área do áudio, à qual o pai, com o apoio da mãe, se dedicou há mais de 40 anos. E ainda cá andamos ambos, desde o tempo da cassete pirata e do single, que era reproduzido por uma agulha com uma moeda em cima para não saltar, e dos sistemas de áudio que se transportavam numa mala que, uma vez aberta, era afinal a própria coluna de som.

Vendi muitas dessas, recorda o Manuel Dias, com uma gargalhada, em conversa animada com João Jarego, da Audiofilices, e Jorge Tavares, da Audiofidem.

Os tempos agora são outros, e na Imacustica – Lisboa estavam montadas 3 salas temáticas: hifi acessível da Cambridge Audio; highend ‘de artesão’ da Devore Fidelity e Western Electric; e áudio highend tout court da ARC/Magico, com fonte analógica EAT/Jo.  

Para o efeito, a equipa de Lisboa, composta pelo Paulo, o Pedro e o Miguel, foi reforçada por dois elementos do Porto (a cidade, não o clube), o Ricardo e o Guilhermino, que tiveram a amabilidade de me acompanhar nas audições e nas gravações dos temas que vos apresento hoje em vídeo.

Imacustica37_Sala de exposição/demonstração da Cambridge Audio

Imacustica37_Sala de exposição/demonstração da Cambridge Audio

Cambridge Audio

Nem só de highend vive o audiófilo nacional, pelo que todos os distribuidores têm marcas e modelos mais acessíveis para iniciados, como é o caso da Cambridge Audio.

Na Imacustica – Lisboa, Carlos Moreira, outro velho compagnon de route, apresentou-me Anca Popa, a chefe de vendas da Cambridge Audio Iberia, que fez uma apresentação em exclusivo para o Hificlube.net dos novos produtos da marca:

Eis dois dos produtos da Cambridge Audio já testados pelo Hificlube.net:

Imacustica37_Auditório 2: Western Electric 91 E/Devore Orangutan O/96; fontes: dCS Bartok e Innuos Statement

Imacustica37_Auditório 2: Western Electric 91 E/Devore Orangutan O/96; fontes: dCS Bartok e Innuos Statement

As Devore Fidelity à luz do Western Electric 91E

O amplificador integrado a válvulas Western Electric 91E já me tinha sido apresentado no High End 2019, em Munique (ver foto). Mas só agora chegou à ocidental praia, depois de ter sido incluído na restrita coleção de artesão ‘Ten’, por Ricardo Franassovici.

Sala da Western Electric, Highend 2019, Munique

Sala da Western Electric, Highend 2019, Munique

Primeiro porque ‘sacava’ 20 watts por canal de um par de válvulas 300B, ou seja, o dobro do que é (tem sido) tecnicamente possível. É verdade que as válvulas são novas, embora agora fabricadas nos EUA, por muitos dos mesmos artesãos que produziram as Western Electric 300B genuínas. Depois porque utiliza uma topologia patenteada designada por Parallel Feed Single Triode, que cria uma nova Classe: A3. Se juntarmos a isto um potenciómetro de resistências regulado digitalmente e uma fonte de alimentação de corrente constante patenteada…

Imacustica37_amplificador integrado a válvulas (300B) Western Electric 91E

Imacustica37_amplificador integrado a válvulas (300B) Western Electric 91E

Manuel Dias encomendou dois exemplares: a versão em dourado ficou na loja do Porto; em Lisboa ficou a versão em preto, que foi acolitada por um par de Devore Fidelity O/96, tendo como fontes privilegiadas o dCS Bartòk Apex (apenas o DAC) e o Streamer Innuos Statement, que tele-transportou Mariza, de Belém para a Av. do Brasil.

Optei por selecionar ‘Chuva’, em exclusivo para a banda sonora do vídeo, porque as Devore Fidelity são as colunas que conheço que melhor reproduzem o sentimento e a emoção; numa palavra: a alma da música.

E este concerto, a que assisti ao vivo, foi uma verdadeira catarse coletiva, com centenas de pessoas a chorar lágrimas de alegria e dor; de saudade e amor, numa partilha de sentimentos que tornou uma multidão anónima numa família comum, participando num ritual religioso, no qual se celebrava a dádiva divina (ou a maldição) de ser português:

Eu sei que as Devore não são perfeitas; eu sei que têm limitações; eu sei que vão ao arrepio de todos os cânones que regulam a arte de construir colunas; eu sei que desafiam as leis da física e da eletroacústica; eu sei que têm colorações; eu sei tudo isso, mas logo me esqueço, e não quero ouvir mais que bem ouvi-las.

Imacustica37_Devore fidelity Orangutan O/96

Imacustica37_Devore fidelity Orangutan O/96

E não são apenas as O/96, são também as O/93, que ouvi recentemente na Imacustica – Porto (ver reportagem aqui) e, para minha grande surpresa, também as Micr/O, algo que revelo já, embora o teste só vá ser publicado para a semana.

Imacustica37_Magico M2, no auditório principal da Imacustica - Lisboa

Imacustica37_Magico M2, no auditório principal da Imacustica - Lisboa

Monstros do jazz

Na sala principal, Guilhermino esperava-me com os seus LP raros. Sempre que nos encontramos, calamos o desgosto que nos vai na alma da perda comum que roubou sentido às palavras. As palavras já de nada servem, por isso mais vale calá-las.

Até porque a música cedo preencheu o silêncio, quando Guilhermino tirou da sua cartola mágica ‘The Alternate Blues’, jazz de inspiração bluesiana tocado pela maior banda de ‘monstros’ alguma vez reunida num único álbum: Clark Terry, Freddie Hubbard, Dizzy Gillespie, Oscar Petersen, Ray Brown, Joe Pass e Bobby Durham.

Na capa do disco um aviso:

The Surgeon General Has Determined That if You Don’t Love The Blues, This Album is Dangerous To Your Health.

Imacustica37_Audio research 160M

Imacustica37_Audio research 160M

As faixas são todas muito longas, sendo doses 'letais' para quem não gosta de Blues; e este é o tipo de álbum para se ouvir de um folgo só, pelo que optei por algo mais prosaico para ilustrar com som o vídeo que se segue: Friend ‘n Fellow, numa versão muito pessoal de ‘Light My Fire’ dos Doors.

As Magico M2 já me tinham surpreendido noutro contexto, então na Imacustica-Porto (reportagem aqui), e só reforçaram a minha convicção de que são, de facto, as colunas de banda larga mais pequenas que conheço.

Imacustica37_EAT Forte+Jo Nº5

Imacustica37_EAT Forte+Jo Nº5

Acresce que todas as Magico, sendo de caixa fechada, se dão muito bem com o auditório principal da Imacustica – Lisboa e raramente entram em conflito aberto com os modos da sala.

Se não teve oportunidade de comemorar o 37º Aniversário da Imacustica, os anos passam, mas a loja da Av. do Brasil nº 147-B e os sistemas de som aqui referidos continuam lá à sua espera.

Para marcar uma audição contacte:

IMACUSTICA

Imacustica 37 anos Beatriz e Manuel

Imacustica37_Auditório Principal com amplificação ARC e colunas Magico M2

Imacustica37_Sala de exposição/demonstração da Cambridge Audio

Imacustica37_Auditório 2: Western Electric 91 E/Devore Orangutan O/96; fontes: dCS Bartok e Innuos Statement

Sala da Western Electric, Highend 2019, Munique

Imacustica37_amplificador integrado a válvulas (300B) Western Electric 91E

Imacustica37_Devore fidelity Orangutan O/96

Imacustica37_Magico M2, no auditório principal da Imacustica - Lisboa

Imacustica37_Audio research 160M

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