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2007

Ces 2007: Amphion, Audio Analogue, Bolzano, Cayin, Conrad-johnson, Dynaudio, Kr Electronics, Lyngdorf, Msb, Neosink, Pathos, Penaudio, Primaluna, Proac, Thorens, Wharfedale



AMPHION
Amphion Argon III


Só olhos (e ouvidos) experientes podem detectar diferenças nas novas Árgon: residem no crossover (escondido, portanto fui informado, claro) e no perfil da corneta do tweeter obtida por computador para obter uma forma de onda mais correcta. A foto não saiu lá muito bem: em salas escuras, com luzes espirituais e altifalantes que brilham (refiro-me à luz, as Argon são bem docinhas), os processadores das câmaras digitais passam-se completamente. E eu também, porque quero mostrar-lhes o que os meus olhos viram (dos ouvidos nem se fala…) e não consigo...


AUDIO ANALOGUE
Audio Analogue Maestro Duocento


A Audio Analogue, que deixou o Benfica e foi jogar para o Porto (da Ajasom para a Imacústica), mostrou o novo Maestro Duocento, acabadinho de sair da fábrica: o Maestro é o mesmo, a “orquestra” é que é maior: 200W/c.


BOLZANO VILLETRI


Suite da Bolzano Villetri c/ sistema AV


Um par de colunas Bolzano Villetri numa sala já incomoda muita gente - a minha sensibilidade estética, por exemplo (o design é italiano, mas a inspiração é russa, e eu estou a começar a achar tudo aquilo demasiado bizantino para o meu gosto) -, agora um sistema AV completo... lembra-me a cama de bilros da minha tia velha!
Bolzano: coluna central ou ampulheta acústica?


O som estava bom: um pouco tímido até, mas bom rapaz, como na canção da Iglésias (ainda se lembram da piroseira?). E eu não era capaz de ter esta coluna central o tempo todo à minha frente, enquanto estivesse a ver um filme. Parece uma ampulheta…


CAYIN
Cayin H80A, híbrido de Classe A


H-80 Classe A Tube Hybrid Integrated Amplifier. Assim mesmo, com todas as letras. Poderoso e imponente: com válvulas 12AU7 na entrada, MOSFETs na saída, vuímetros - e…por falar em vuímetros: o design não vos lembra os Advance Acoustics? Eu acho que este chineses andam todos a construir os amplificadores no mesmo sítio, só muda o logótipo…


CONRAD-JOHNSON


Um autêntico estendal de novidades, ou 'manga' de novidades, como se diz em crioulo da Guiné (sabiam que foi na guerra, como oficial de transmissões/cripto, que apanhei o vício do hifi e da fotografia?):


C-J LP275M


LP275M, amplificador a válvulas monobloco de elevada potência: 275W a 12 500 dólares (por lá, que por cá deve custar outro tanto em euros ou mais);
C-J ET 250 S


ET250S, elevada potência também (250W) mas híbrido, com um andar de ganho single ended triode, por metade do preço;
C-J TEA1


E um andar phono superlativo, que se chama TEA1, triode equalization amplifier,: zero feedback, igualização passiva e dois andares de ganho a tríodos. Para quem nunca bebeu TEA em pequenino (10 000 dólares (preço de retalho, suponho).


DYNAUDIO
Dynaudio MC15


Curioso e deveras interessante o Dynaudio MC 15, um sistemazinho composto por uma iPod Dock (what else?!...) e colunas activas. Estava a tocar na Feira, no meio da barulheira das explosões dos jogos de combate, pelo que não posso dar a minha opinião, mas o conceito é muito interessante. Com um tweeter Esotec e filtro de primeira ordem, deve soar muito melhor que os seus congéneres informáticos. E isso paga-se, claro: cerca de 1 000 euros…


KR ELECTRONICS
Kronzilla SXI: nasceu o menino!...


É uma pena não termos oportunidade de ouvir em Portugal os Kronzilla, agora na versão SXI integrada, com válvulas 2 x T1610 e 2 x 50W.
T1610: o biberão quentinho do menino...


É caro e feioso, mas, que diabo!, há tanta coisa feia no áudio e nem todas tocam assim tão bonito…


LYNDGDORF
Lyngdorf DP1


Voltamos às colunas “sem costas” (como os anjos) da Lyngdorf. Eu mostrei as DP1 ao mundo logo em directo da CES. Mas, ao contrário de outros, gosto de voltar aos locais onde fui feliz.
Peter Lyngdorf, the man behind digital heaven


E o Peter estava tão feliz com os resultados (com subs dedicados e forte processamento digital: RoomPerfect, etc, etc.) que eu achei que ele devia aparecer também em pessoa nesta galeria fotográfica.
TACT Millenium
TACT MH1?


E aproveito para vos mostrar fotos da TACT. Dou um doce a quem detectar diferenças. Sabem onde elas residem, principalmente? No Peter himself, claro. Eu sempre disse que o hifi é sobretudo uma questão pessoal. E Peter Lyngdorf é um “gentleman” nórdico. Só por isso, a Lyngdorf já é melhor à partida que a gémea TACT. E ainda há a BOZ, que é igualzinha às outras duas. Confusões que a bolsa tece…


MSB
MSB Digital iLink


Não há dúvida que o iPod é o maior sucesso de sempre da história do áudio (e do vídeo: vejam a iPod Video dock, da Meridian). Para não se deixarem ficar para trás, todos os fabricantes apresentaram na CES a sua versão especial de “dock”. A MSB garante, que a sua Digital iLink que transmite o sinal digital do iPod por RF para uma base onde é feita a conversão, tem qualidade superior à do CD! A Ajasom já foi representante (creio que ainda é) mas a MSB caiu, injustamente, no esquecimento. E porquê? É caro e algo artesanal. Mas funciona: a rapaziada por trás disto tudo são do tipo wizz kids


NEOSINK


Ora aqui está uma novidade tecnológica, embora o design seja bem retro.
Neosink Controller NS-100
Neosink Tower 6


O sistema é composto por um emissor AV Controller NS-100 e um par de colunas Tower 6.
A base da coluna não é um subwoofer, é onde se esconde o receptor do sinal, o filtro digital com processador integrado e a amplificação. As Tower 6 fazem parte de um futuro sistema AV 7.2 Surround, da Neosink, sem fios com transmissão integralmente digital.


Mas atenção: não transmite só áudio, transmite também vídeo de alta definição até uma distância de 60 metros! Oh la la, aqui está uma distribuição bem interessante para Portugal. Aliás, todos os representantes eram inexcedíveis de simpatia com a press - for a good reason: só faltou rebolarem-se na cama (feita) com o pessoal da Stereophile…


Com o sistema da Neosink montado num prédio, os condóminos podem ter a sua própria estação de televisão de alta definição Wi-Fi. Nas mãos dos designers da BW ou da Lyngdorf, isto pode tornar-se um caso muito sério. Claro que nas colunas traseiras substituíram o cabo de sinal por um cabo de corrente de sector, que não é mais bonito e é ainda mais perigoso…


PATHOS
Pathos Endorphin


Do leitor-CD Endorphin já ouviram falar na reportagem da CES 2006.
Amplificador híbrido Classe A Pathos Adrenalin


E este ano, quem tem seguido atentamente a reportagem do Hificlube, soube logo in loco, e em tempo real, da existência do novo amplificador Adrenaline: 150W em Classe A a 30 000 euros o par.
Leitor-CD Pathos Digit


Mas faltava falar no delicioso leitor-CD Digit. Aqui fica a foto para posteridade…


PENAUDIO
Penaudio Ambient Series


A nova Ambient Series composta pelas colunas frontais Chronos e as auxiliares Rogue têm um design muito sui generis, muito nórdico, muito discreto. O som das Ambient era do tipo…eh… som ambiente. E o pessoal era igualmente simpático. Parecem cópias das Audio Physics com um toque artísticodecorativo. E Sami Pentilla é um tipo porreiro. Não me pronuncio sobre o som, naquela condições, com um guarda-roupa atrás e malta a passar à frente. Mas se calhar a ideia era mesmo reproduzir o ambiente…eh… doméstico. Só faltavam os miúdos a andar de triciclo…


PRIMA LUNA
Prima Luna Eight
Dialogue Two


Já vos tinha mostrado o leitor-CD Prima Luna Eight e o Dialogue Two em directo da CES 2007.
Herman van den Dungen


Mas não vos contei como Herman Van den Dungen me mostrou entusiasmado o segredo debaixo da capa:

Vejam e pasmem: este é o circuito de clock controlado por uma mini válvula russa, que pode ser montado com vantagem em qualquer leitor-CD. E prometeu enviar-me um kit para montar no meu velho Marantz CD63KI. Isto funciona com qualquer leitor-CD, assegurou-me.


PROAC
ProAc D28


Response D28: esbeltas, elegantes, bem construídas, com pórtico de saída disfarçado lateralmente na base, e uma qualidade de som notável. Não é fácil um som agradar-me à primeira…eh…vista, em especial quando eu entro e saio de um quarto para o outro para ouvir equipamentos com diferenças de preços entre eles de centenas de milhares de euros! O simples facto de eu ter ficado mais um bocadinho do que é habitual, é bom sinal - literalmente. Estavam a tocar com electrónica Sugden, portanto nada de megalomanias. Mas, ou eu percebi mal, ou o preço é um bocado puxado: 5 000 euros!! O melhor é telefonarem ao Manuel Dias, da Imacústica se estiverem interessados…


THORENS
Thorens TEM 3200


Tubes rule. O TEM 3200 Mono Amp utiliza válvulas de radar, de banda larga e com excelente supressão de ruído, além de um circuito balanceado revolucionário (dizem eles: ainda haverá revoluções nas válvulas?) com acoplamento DC. Mas com 200 watts de potência tinha de haver gato: é híbrido, o andar de saída é a transístores, as válvulas são utilizadas no andar de ganho e para linearizar o sinal na saída.


WHARFEDALE
Wharfedale Neo


Quem disse que as multinacionais chinesas só pensam no negócio e esquecem a herança cultural das empresas inglesas que compram na bolsa a preço de saldo por má gestão? A Wharfedale encarregou Steve Hewlett de criar duas obras de arte audiófila: as Airedale Heritage e Neo. São colunas de madeira natural feitas à mão, uma a uma, com uma diferença máxima entre o par de 0,5dB na resposta total! Mas agora reparo que a data de criação é 2002. A Wharfedale já era chinesa nessa altura?...


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