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2003

Audioshow 2003: Avaliação Dos Leitores 2



MARATONA



1º - Ajasom - NAGRA + Audio P.
2º - Imacustica ProAC D80 + AR + Theta


3º - Alfida - Nova Utopia + Chord


3º - JM Audio - Amphion Creon + North Star


4º - Viasonica - Avalon + Ayre



Não posso dizer muito mais , pois só andei no Audio ...... e bati o record
de qualquer feira/exposição que visitei em 2 horas... e olhe que faço umas
maratonas todos os anos ( claro que me refiro à vida profissional...) tente
fazer uma Hannover ou uma Feira de Cantão ( Guangzhou...).... À laia de
desafo , gastar 20 cts de gasolina e portagens !!!.... começo a pensar que
não vale a pena.....



Elisio Fresco



VERMEER DIXIT



Nota prévia:


Em 14 edições do Audioshow, esta foi a minha 14.ª presença. Curioso é que o melhor sistema que ouvi em todas as edições data de há mais de uma década (1992). O sistema em questão (Well tempered/Atma-Sphere/Soundlab) pode ser apontado como o paradigma do high-end, tal como o concebo: a minimização dos elementos obstrusivos entre nós e a fruição de uma obra musical - que qualquer sistema inevitavelmente introduz. O objectivo de um sistem é, na minha opinião, ser capaz de consubstanciar de forma credível um evento musical. Poucos foram os sistemas que ouvi nos Audioshows, ao longo de todos estes anos - e independentemente do preço -, que se conseguiram aproximar deste ideal.


Mas vamos manter-nos em 2003...


1)Este ano do que ouvi gostei das Klipsch com Manley (embora não percebo o porquê de se terem os Manley a operar em push-pull ... é que se tinham ao dispôr 104 dB de sensibilidade). Foi o unico sistema em que consegui ouvir música;


2) Viasónica. Risível. Na minha opinião o PIOR. flácido, árido, sem côr, sem graça ... miserável. Não milito na escola de som da Viasónica, que sempre achei excessivamente arrumadinho, sem 'chama' e musicalmente pouco satisfatório. Reconheço, porém, competência no setup de vários deles. Este ano, porém, tudo estava errado naquele sistema. Prefiro o meu Tivoli (Mono);


3) Sala da Imacústica com Vinil: Quando entrei o impacto até foi positivo (estava a tocar um faixa de Blues e achei que não estava mau). Sentei-me. O que ouvi depois não me convenceu nem um pouquinho . Falo até por comparação a sistemas semelhantes que a Imacústica tem apresentado no Audioshow ao longo dos últimos anos. Achei o som algo congestionado e a soar demasiado a 'caixa'. Além disso o som estava demasiado preso às colunas e com falta de profundidade e ambiência ... Causas? interação com a sala? Sumiko blue point special (que dificilmente estará ao nível do restante sistema)? Amplificação Theta (A verdade é que até hoje ainda só gostei de ouvir Proac com válvulas ... com um power da ARC a 'estória' poderia ter sido diferente). Se calhar de tudo de um pouco. Lamentavelmente o vinil não estava bem representado este ano.


4) Imacústica: Krell+Watt VII. Ouvi apenas um pouco e em stereo. Embora não me tivesse impressionado, reconheço que as VII (e eu sou tudo menos um adepto das Wilson) têm potencialidades. Sempre foram óptimas nos contrastes dinâmicos, mas algo 'desalmadas' ... as VII têm tudo isso, a par com articulação e reduzida coloração de caixa. Gostaria de as ouvir noutra sala e com amplificação que não Krell. Lamm? Tenor audio?


5) Ajasom (dCS/Nagra/Audio Physic). Mais um exemplo de que um conjunto de estrelas não faz uma boa equipa... um som liso e aborrecido. A música não é isto: tem côr, visceralidade ... nada disto lá estava;
6) JMLab+Chord. Acho as JMLab um pesadelo estético (assim como os Chord), mas o que ouvi não me desagradou. Gostaria de as revisitar bem rodadas, numa sala mais apropriada. Julgo que têm potencial para soar precisas, articuladas e simultaneamente musicais.



João Jarego (Vermeer: http://groups.msn.com/clubedoaudio/ )




MUSICALIDADE DO ANALÓGICO


Apesar de não ter estado nos 3 dias do show e de todas as limitações
inerentes a uma exposição, em termos de possibilidades de audição, para mim
o melhor som foi, sem dúvida, o proveniente do gira discos Michell Orbe/
SME/ Sumiko/ Audio Research/ Proac D80 (piso 5). As fontes digitais, em
comparação, soaram-me todas (mesmo o DCS, mesmo o chord DAC 64...) baças,
chatas sem vida... A resolução, transparência, imediatez e sobretudo
MUSICALIDADE do conjunto analógico não tem rival, para mim.



Fiquei muito desiludido com a demonstração das Wilson/ Krell. Onde é que
estavam as grandes diferenças entre CD / SACD ? Até saí de lá triste.. Tá
bem que o impacto visceral e a profundidade dos graves impressionam, mas
agora o refinamento e delicadeza... francamente. Se tiver em conta o preço
do que ouvi, então valha-me Deus!



Gostei da demonstração da LINN e foi sempre bom ouvir o LP12... Como é
possível um projecto de 1972 (ainda que muito refinado, mas a base é a
mesma) fazer música (para mim) de um modo que fulmina tanta parafernália
digital caríssima que abundava por lá?



Fernando Magalhães



LONGE VAI O TEMPO...


Tenho acompanhado, todos os anos, estas exposições audio e, confesso, sinto uma degradação continuada e permanente: falta de representantes de marcas importantes ( este ano faltaram a GPAudio, a AudioElite etc. ), apresentação menos cuidada de aparelhagens e respectivas sonoridades e, pouco domínio na apresentação de novos produtos etc. Isto apesar do grande entusiasmo do imenso público presente que, apetente absorve sempre tudo o que lhe dão. Ressalvo o grande profissionalismo das pessoas que apresentavam e demonstravam os produtos Sony. Outrossim para a sempre modelar de bom gosto e sonoridade da sala da Viasónica que apresentou o melhor SOM com fonte analógica e colunas Avalon. Enfim longe vai o tempo do Audioshow da Escola do Magistério. Primário em Benfica, falvez o melhor e mais representativo de sempre...



Vítor Torres

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