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2012

Portugáudio 2012 – Parte 2 - Sons Esotéricos Em Ambiente Gótico: Rui Borges Turntables, Jp Amplifiers, Nlaudiospeakers



 



 
Rui Borges 'Barão Vermelho', JP Amplifiers, NLaudiospeakers


O problema é sempre o mesmo: sendo Portugal um mercado pequeno, com excesso de oferta, como colocar os nossos produtos no estrangeiro. Luís Pires, um dos protagonistas da nossa próxima história, conhece bem as dificuldades, apesar de todo o esforço pessoal e financeiro que colocou na promoção das suas colunas de som nos EUA.


Agora, na Alemanha, pátria de Goethe e da Transrotor, abriu-se uma fresta de esperança na porta sempre fechada, e Mestre Rui Borges, cuja carreira apoiei desde o primeiro dia (ler O Alfaiate do Som em Artigos Relacionados), viu finalmente ser reconhecido internacionalmente o mérito que lhe é devido pela excelência dos seus giradiscos.
 
 

 
 


O Barão Vermelho “deu baile” na Casa do Brasil, tocando valsas, incluindo a de Brel, e aposto que já seria hoje idolatrado por Michael Fremer e considerado Produto do Ano pela Stereophile, se Rui fosse americano e se chamasse Ray Burgess. O 'Barão' é uma versão artilhada do famoso Ultimo, em vermelho Ferrari, que na descrição bem-humorada de Rui Borges 'tem mais 30 cavalos que o original...'
 
 

 
Mestre Rui Borges posa junto do 'Barão Vermelho'
 
 

Em Lisboa, Porto, Madrid, invariavelmente em todos os lugares onde ouvi os seus giradiscos, equipa onde o Rui joga é equipa que ganha (ver Artigos Relacionados). Santarém, não foi excepção.
 
 

 
Joaquim Pinto e Nuno Lopes, na Casa do Brasil (Santarém)
 
 

É verdade que o “Barão Vermelho” não jogou sozinho, e que parte do sucesso deve ser também  atribuído ao JP Amplifier, um projecto a válvulas clássico, de Joaquim Pinto, e às colunas Thor, da NLaudiospeakers, um projecto “full open baffle” de Nuno Lopes (ver entrevista), muito na linha das Jamo R 909.
 
 
 

Do conjunto resultou um som equilibrado e “completo” (a voz de Brel, por exemplo, tinha o timbre e a tonalidade certas), full-range, articulado, muito “aberto” como seria de esperar de uma open baffle, com boa neutralidade e musicalidade, que prendeu durante horas um público interessado em ouvir música “a sério” – a partir de LP.




 
O vestido sem costas das NLaudiospeakers Thor




E quando a Leonor, a minha querida esposa, que, há mais de 30 anos, me acompanha sempre nas minhas peregrinações, por esse vasto mundo audiófilo, e já ouviu tudo o que merece ser ouvido, assenta arraiais numa sala, e por lá fica esquecida do tempo, enquanto eu trabalho, então a coisa é mesmo séria. Vi-a muitas vezes em Las Vegas sair apressada de salas onde tocavam sistemas milionários: Eu espero lá fora... Não são, pois, os milhões e o glamour comercial que a movem, são as emoções. Ora, ela confessou-me que ouvir Jacques Brel cantar Ne me quitte pas neste sistema a tinha comovido...
 
Há coisas imutáveis na vida, que não mudam ao sabor dos mercados, o LP, por exemplo. Morrer com dignidade é uma arte... (ler Arte Analógica, em Artigos Relacionados)
 
 

PORTUGAUDIO 2012 - Rui Borges, Joaquim Pinto, Nuno Lopes



 
 

PORTUGÁUDIO 2012 - Rui Borges interpreta Brel



 
 

PORTUGÁUDIO 2012 - JVH entrevista Joaquim Pinto e Nuno Lopes




                            PORTUGÁUDIO: ESOTERISMO AUDIÓFILO NA CAPITAL DO GÓTICO – Parte 1
PORTUGÁUDIO - Parte 3 - SONS ESOTÉRICOS EM AMBIENTE GÓTICO: LUÍS PIRES E JON STANZA

 


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