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2006

Ces 2006: Jim Thiel Apresenta As Cs 3.7

Ces 2006: Jim Thiel Apresenta As Cs 3.7
Jim Thiel apresentou as CS 3.7 numa conferência de imprensa muito concorrida, que meteu comes e bebes e tudo. Ou talvez por isso mesmo: como dizia a sua esposa na brincadeira: “Bribe them with food and they will come”. A sala estava a abarrotar (ver vídeo clicando no ícone 'Play' no topo da página).



A verdade é que ninguém lá foi pela comida. Eu pelo menos não fui e o Ken Kessler também não: já tínhamos almoçado. Os outros, e eram muitos, comeram e continuaram a comer mesmo enquanto Jim falava. Estava lá a nata da crítica mundial: John Atkinson, Robert Harley, Kalman Rubinson, Wes Philips, etc. Todos queriam ver com os olhos o que não puderam ouvir com os ouvidos.






CS 3.7 vestiam kimono: debaixo do robe estava o segredo…
 

A CS 3.7 vestia um kimono, e só depois foi desnudada, com evidente prazer, pelo próprio Jim Thiel. Mas afinal era um “mock-up”. O primeiro modelo de produção operacional será comercializado dentro de 3 a 4 meses. O preço ninguém sabe. “Mas não é barato”, avisou Jim.
 



CS 3.7, a melhor coluna de sempre da Thiel, segundo Jim

 


Esta é a coluna mais revolucionária da Thiel que me foi dada a ver nos últimos anos. E não me refiro às linhas arredondadas da caixa, construída a partir de 8 camadas sobrepostas de MDF, e ao capacete negro de alumínio sólido que protege a cabeça pontiaguda a lembrar as BW.




O novo diafragma em anel plano parece um “ribbon”

 


A revolução foi operada ao nível dos altifalantes: um médio/tweeter coaxial, um médio/grave e um grave/passivo. Até aqui nada a que a Thiel já não nos tenha habituado. A revolução está na geometria dos diafragmas, que são estranhamente ondulados, frisados (o padrão muda consoante a função a desempenhar) para garantir maior resistência à deformação. A geometria arrojada, que faz o diafragama em anel plano do médio superior parecer um “ribbon” semelhante ao topo ondulado das chaminés de vidro dos antigos candeeiros a petróleo; o médio-grave lembra uma forma para pudim; e o “passivo” as formas que os miúdos utilizam na praia para fazer fazer esculturas de areia. O objectivo, conseguido, segundo Jim Thiel, é torná-los 10 vezes mais resistentes à deformação que os altifalantes anteriores e 5 vezes mais que as modernas unidades de berílio. O primeiro modo de quebra do médio superior regista-se acima dos 20kHz, algo só possível com “tweeters”!
 



As CS3.7 sem grelha, mostrando a nova geometria dos cones dos altifalantes.

 


Jim já tinha verificado que a melhor maneira de garantir a coerência temporal é colocar o tweeter na boca do médio, técnica que utiliza com excelentes resultados. Mas também tem consciência de que a performance do tweeter é muito melhor em separado, porque o cone do médio em movimento afecta a dispersão das alta frequências.




A nova e revolucionária unidade plana de médios-agudos coaxial das Thiel CS 3.7

 


A nova unidade de médios-agudos resolve o problema porque o diafragama é plano. De resto, mantém a opção pelo filtros de 1ª ordem, de forma a contrariar a diminuição do ângulo de dispersão do médio nas frequências mais altas com a maior abertura do ângulo de dispersão do tweeter à medida que a frequência sobe. A impedância nominal de 4 Ohms é também benigna, pois a sensibilidade melhorou 4dB, e qualquer bom amplificador resolvem o problema de as alimentar.
 



Jim Thiel posa orgulhoso junto dass Thiel CS 3.7: 4 anos de trabalho e pesquisa

 


Agora só falta saber como soam. Para já só ouvi a voz de Jim Thiel a dizer que tocavam bem, aliás tão bem que a concorrência vai chorar por não ter pensado nisto antes...


Ces 2006: Jim Thiel Apresenta As Cs 3.7


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