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2004

Bw Nautilus New 800d Series: A Távola Redonda - Parte 3



A TÁVOLA REDONDA


BW 802D


Na távola redonda do jantar de despedida, além de nós portugueses, sentavam-se os «cavaleiros» espanhóis e brasileiros, estes representados pelo adorável casal Luís e Sylvana Zattar, da SomMaior, a melhor loja de «highend» e «home-cinema» do Brasil, e pelo inefável grego, que o tinto entretanto tornara sentimental - in vino veritas. Vai daí perguntou ele à simpaticissima e eficientissima Penny, a inigualável Relações Públicas da BW, a prova viva de que a boa educação tradicional inglesa nunca fez mal a ninguém:


«Mas há alguma coisa de genuinamente britânica no Museu Britânico?»...
Ela, que também fala francês, sorriu sentindo-se «touché», mas respondeu com classe: «But of course, the New Nautilus 800 Series...». E não tinha sido afinal por causa das Nautilus que tínhamos ido ao Museu Britânico?...



UMA FLUTE DE CHAMPANHE

Antes da longa palestra de apresentação do Dr. Gary Geaves (e ainda dizem que em Portugal é que são todos doutores) no auditório do museu, mais um beberete, com todas as colunas da nova série 800 em exposição estática e as 801 alimentadas por um Classé a dar música de fundo: champanhe e azeitonas, lá como cá servidos por gentis imigrantes de Leste, e a oportunidade para passear o copo, conversando e trocando impressões com os anfitriões e outros convidados avulsos.
O Alberto apaixonado pela HTM1D
Alberto «flirta» (como Almeida Garret em «Viagens Na Minha Terra») com duas belas inglesas (BW802D e 803D)


Presentes alguns críticos famosos. Os críticos ingleses gostam de se colocar no centro da sala em pose de imperial arrogância, fingindo não conhecer ninguém, esperando que os outros vão ao beija-mão do reconhecimento. Circulei pela periferia: kiss my ass!
O escriba com Jean Hiraga


Mas gostei de voltar a encontrar Jean Hiraga, que estava completamente a leste do paraíso (detesta «socialites»), e fazia o que podia para fugir ao assédio do troglodita bêbado.


«Ça va, Jean? Então e o amp a tríodos de que me falaste, quando nos conhecemos há 20 anos em Paris?, recordei-lhe. «Quando me reformar, quando me reformar...», respondeu quase que pedindo desculpa pelo facto de ainda não ter cumprido a promessa feita a si próprio. «E ainda tens aquelas colunas de corneta gigantes?», continuei no mesmo tom só para puxar conversa. «Tenho pois, e ainda não ouvi melhor...» - e logo pôs a mão à frente da boca como se tivesse receio de ter ofendido os anfitriões. É assim Jean Hiraga, um puro, como os amps e colunas que constrói com os ouvidos da alma.
Idem com Peter Fryer


Foi também um prazer reencontrar o Dr. Peter Fryer. Quis saber de John Dibb. «Foi fazer a apresentação nos EUA», explicou. Também não vi Ken Kessler, provavelmente terá ido com Dibb.
O tweeter de diamante em toda a sua glória


Há muito tempo que Fryer falava do projecto de um «tweeter» de diamante que ultrapassa em dureza todos os materiais conhecidos. «É o «tweeter» perfeito», declarou orgulhoso. «Dispensa o «supertweeter» que só traz problemas de fase e não adianta nada», garantiu. «O primeiro «break-up mode» é muito para além da banda áudio...».


Continua (ver Artigos Relacionados)

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