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AUDIOSHOW 2014 - LISBOA

Audioshow 2014 - Lisboa - Parte 3 - Episodio 5 - AJASOM

Ajasom - Sala Paso - McIntosh (Kronos)

Pela primeira vez em Portugal, foi apresentado pela Ajasom um sistema McIntosh integral, isto é, incluindo um par de colunas de topo XRT1K. Já tinha ouvido os supersistemas McIntosh, em Las Vegas, mas esta foi uma oportunidade única que os audiófilos nacionais podem agora reviver no Hificlube.

McIntosh MC275, um clássico intemporal

McIntosh MC275, um clássico intemporal

A McIntosh é mais conhecida pela excelência dos seus amplificadores e tem modelos a válvulas que são verdadeiros ícones da indústria americana de áudio highend, nomeadamente o lendário MC275, que tem vindo a ser “reeditado” em versões comemorativas cada vez mais “apuradas”.


Visitei a fábrica da McIntosh, em Binghamton, perto de NY, por ocasião do lançamento do modelo 25th Anniversary, e tive recentemente o prazer de testar para o Hificlube a versão 50th Anniversary, que podem ler aqui.

Big Macs de olhos azuis são música para os ouvidos

Big Macs de olhos azuis são música para os ouvidos

A Ajasom apostou, contudo, para esta apresentação nos monoblocos a transístores 1,2K, dois monstros de potência pura e olhos azuis. Mas deixemos que seja António Almeida, com a sua voz gutural de barítono, a descrever as forças em presença:

Audições selectivas


As XRT1K são muito altas e utilizam 110 unidades activas! O que significa que precisam de um pouco mais de distância até ao ouvinte para uma integração perfeita. Por outro lado, o confortável sofá instalado na Sala Paso era muito baixo, pelo que “descobri” por mero acaso que a verdadeira “sweet spot” era “de pé atrás do sofá”.


Tanto assim que, pela primeira vez nesta reportagem, reproduzo uma faixa inteira de blues (cerca de 3 minutos), e não apenas o habitual excerto de 1 minuto. Depois de ter estado ali estoicamente de pé, apesar da amável insistência de Nuno Cristina para que me sentasse, acho que os ouvintes merecem ouvir na integra o resultado da captação de som desta notável interpretação.

Significa isto que as XRT1K são para ouvir de pé? Claro que não, mas numa sala menos “cúbica” e mais “rectangular”, o resultado, apesar de já de si excelente, teria sido ainda melhor. Como se sabe, nos shows o óptimo é inimigo do bom, e é um milagre aquilo que os distribuidores fazem na maior parte da salas.


Nota: com isto pretendo apenas justificar o facto de a Sala Paso ter sido o único local onde o som foi captado em duas “sweet spots” diferentes (o sofá estava ocupado quando entrei por uma simpática família comodamente instalada a ouvir música).


De resto, como se pode aferir pelo excerto de música cubana (ou será mexicana?) que se segue (captado com o microfone na mão a um nível mais baixo, junto aos joelhos na posição de sentado no sofá, na sweet spot oficial), o resultado continua a ser muito bom, apenas tonalmente mais encorpado, porque, como é obvio, o microfone está mais alinhado com os woofers.

Quando me sentei, tive o grato prazer de conversar com Louis Desjardins, o criador do gira-discos Kronos e Sparta, que me revelou estar a desenvolver um novo motor com alimentação por duplo banco de condensadores. Claro que este eventual upgrade poderá ser aplicado no futuro aos modelos já existentes.


Sobre o Sparta podem rever em baixo a entrevista a Louis Desjardins, no Hotel Ritz, quando da sua primeira apresentação em Portugal.

Ajasom Sala Paso McIntosh (Kronos)

McIntosh MC275, um clássico intemporal

Big Macs de olhos azuis são música para os ouvidos


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