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Sonus faber Electa Amator III – primeira audição por JVH

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As Amator III que, como o nome indica, são a terceira versão das Amator originais, lançadas pelas Sonus faber em 1987, então sob a égide de mestre Franco Serblin. Tal como as Guarneri Tradition e a nova linha Sonneto, também já disponível na Imacustica, são modelos comemorativos dos 35 anos da Sonus faber.

Mas, ao contrário das Sonneto, que foram buscar inspiração a linhas mais recentes, como as Olympica e as Venere, tanto a linha Tradition como agora as Amator III, são homenagens a modelos icónicos do passado.

As Sonus faber Electa Amator III montadas sobre as bases de mármore e metal.

As Sonus faber Electa Amator III montadas sobre as bases de mármore e metal.

Quanto à linha Tradition, os leitores podem ler nos ‘Artigos Relacionados’, em baixo, o que já publiquei sobre o assunto, incluindo um teste publicado na revista Hi-Fi News. Hoje, debruçamo-nos ao de leve sobre as Amator III, que fui ouvir à Imacustica, e de cuja existência também já tinha dado devida conta aos leitores.

As Amator foram a minha primeira paixão ‘made in Italy’, quando o áudio então badalado pela crítica era quase exclusivamente de origem britânica, e raramente nipónico ou gaulês, por força das revistas hifi, enquanto o highend nos chegava sobretudo do outro lado do Atlântico.

Ricardo Franassovici com menos 30 anos e... menos 30 quilos!...A paixão pelo áudio e o bom gosto mantêm-se iguais. E a nossa amizade, essa, é imutável. Fica o disclaimer...

Ricardo Franassovici com menos 30 anos e... menos 30 quilos!...A paixão pelo áudio e o bom gosto mantêm-se iguais. E a nossa amizade, essa, é imutável. Fica o disclaimer...

Ouvi as Amator pela primeira vez, em 1987, na casa de Ricardo Franassovici, em Londres (ver foto histórica: o tempo passa…), com amplificação Audio Research e fonte Goldmund, e nunca mais me esqueci de ter tido a sensação arrepiante de que Willie Nelson estava na sala a cantar para mim. Aquilo ficou-me na memória como uma droga que ainda hoje produz efeitos.

Sonus faber Electa Amator II

Sonus faber Electa Amator II

Em 1995, a Sonus faber lançou as Amator II, que eram muito diferentes das originais, tendo Franco Serblin optado por um painel frontal reclinado e um ABR de reforço de graves no painel traseiro. A Amator II foi a melhor monitora alguma vez concebida por Franco, em termos de articulação e extensão do grave e das dimensões da imagem estéreo. Isto, claro, se considerarmos que as Extrema não eram propriamente ‘monitoras’, antes ‘ditadoras’, pelo poder que exerciam sobre o ouvinte.

As Amator III no estúdio I da Imacustica - Lisboa

As Amator III no estúdio I da Imacustica - Lisboa

As Amator III estão mais próximas, na forma e dimensões (375x235x360mmm), das Amator originais, mantendo a configuração de duas-vias com baixo-reflex, embora o ‘conteúdo’ seja de última geração: um altifalante médio-grave (MW18XTR-04), com cone de polpa de celulose e fibras naturais; e um tweeter de 28 mmm com cúpula de seda (DAD ‘damped apex dome’) com caixa de ressonância independente, utilizado nos modelos topo-de-gama. O filtro de primeira ordem tem a frequência de corte centrada nos 2,5kHz, e utiliza condensadores de polipropileno Clarity Cap e bobinas Jantzen. A resposta em frequência declarada é de 40 Hz – 35 000 Hz, a sensibilidade de 88 dB e a impedância de 4 ohm, a pedir um amplificador com alguma capacidade de gerar corrente.

A placa e os bornes duplos de ligação são dourados de excelente qualidade e compatíveis com bi-cablagem.

A placa e os bornes duplos de ligação são dourados de excelente qualidade e compatíveis com bi-cablagem.

O bojo do altifalante de médio-graves que ‘extravasa’ a largura do painel frontal é aparentemente a única referência óbvia ao design da Amator II. O preço é elevado, como sempre acontece com os remakes de modelos icónicos da Sonus faber e, por isso mesmo, é um modelo de nicho, que custa cerca de 10 mil euros!

Sonus faber Amator III, com fontes Marantz e Innuos e amplificação PrimaLuna.

Sonus faber Amator III, com fontes Marantz e Innuos e amplificação PrimaLuna.

Na audição preliminar – e breve - pois as Amator III estão ainda em fase de ‘queima’, sobretudo o tweeter, a precisar de mais umas horas de rodagem, foi possível constatar que houve também a preocupação de emular o grave das Amator II, agora sem recurso ao ABR, pois a tecnologia actual permite uma muito maior excursão linear do cone do altifalante. O som é, de uma maneira geral, aberto, transparente e vivo com excelente suporte dos graves.

A Sonus faber tem a arte de nos deixar de água na boca com cada produto novo. E visitar a Imacustica é como entrar numa pastelaria, e ficar a olhar com ar guloso para a vitrina das guloseimas audiófilas. Apetece provar de tudo, e trazer depois para casa para partilhar com a família. Foi o que fiz.

Além de ouvir também as novíssimas Magico A3 (análise preliminar a publicar em breve), trouxe comigo um par dos novos auscultadores planarmagnéticos Hifiman Ananda, para comparar com os meus Hifiman 1000HE, e outro mimo que me está a deixar encantado: o Copland DAC215, um headamp/DAC a válvulas, com design retro, de grande beleza e simplicidade. Mantenham-se sintonizados no Hificlube.

Galeria oficial de imagens



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Para mais informações: IMACUSTICA

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As Sonus faber Electa Amator III montadas sobre as bases de mármore e metal.

Ricardo Franassovici com menos 30 anos e... menos 30 quilos!...A paixão pelo áudio e o bom gosto mantêm-se iguais. E a nossa amizade, essa, é imutável. Fica o disclaimer...

Sonus faber Electa Amator II

As Amator III no estúdio I da Imacustica - Lisboa

A placa e os bornes duplos de ligação são dourados de excelente qualidade e compatíveis com bi-cablagem.

Sonus faber Amator III, com fontes Marantz e Innuos e amplificação PrimaLuna.

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Sonus faber Electa Amator III press-release


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