Os audiófilos portugueses são uns privilegiados. Regularmente, são convidados para assistir a demonstrações exclusivas de equipamentos raros, em primeira mão europeia. Sim, porque, se é verdade que as PMC Fenestria Fact foram apresentadas em estreia mundial no Highend 2018, de Munique, tratava-se de um modelo de pré-produção.
Assim, este par de produção das Fenestria terá sido o primeiro a ser exibido fora do Reino Unido que, como todos sabemos, infelizmente, tem um pé dentro e outra fora da Europa.
        As Fenestria em demonstração no auditório da Ajasom, com electrónica Nagra e Soulution.
No artigo promocional, que o Hificlube publicou aqui sobre este evento, já foram adiantadas as razões para o nosso entusiasmo, sobretudo pelo facto das Fenestria Fact utilizarem linhas-de-transmissão, que é a forma mais 'natural' de reforço de graves, e a que, na minha experiência, de crítico e construtor, melhor estabelece 'empatia' com o ar dentro da sala.
        A Ajasom não olhou a meios e acolitou as Fenestria com 'jóias' da Nagra e amplificação Soulution.
O sistema em demonstração tinha a seguinte composição e alinhamento:
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Colunas – PMC FACT Fenestria
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Amplificador de Potência – Soulution 711
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Pré-amplificador – Nagra HD Preamp
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Conversor D/A – Nagra HD Dac com MPS e Módulo de Alimentação a Baterias
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Leitor de CD – Nagra CDP
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Streamer – Inuuos Zen Mini + Fonte de Alimentação SOtM sPS-500
 
                            
    
E ainda:
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Cabos de Coluna – Kimber Select KS-3033
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Cabos de Interligação – Kimber Select KS-1036 e KS-1136 Shunyata USB Venom
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Cabos de Corrente – Shunyata Sigma NR e Alpha EF
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Filtro de Corrente – Shunyata Denali D6000S
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Rack – Bassocontinuo AEON
 
        Conversor D/A – Nagra HD Dac ,com MPS e Módulo de Alimentação a Baterias, Leitor de CD – Nagra CDP
Perante o enumerado e exposto, se conclui que quem não foi lá perdeu uma boa oportunidade para ouvir em boas condições um sistema de luxo, na qualidade e no preço. Ficam as fotos para fazer crescer água na boca.
                            
    
Ouviu-se muita e boa música, e fiz mesmo a seguinte experiência curiosa: ouvi a mesma versão de 'It's Probably Me', de Sting, com Eric Clapton, que estava a tocar, em Munique. E lá estava o mesmo baixo profundo, articulado e bem definido.
                            
    
Provavelmente, a próxima oportunidade que vai ter para as ouvir vai ser no audioshow (que em 2019 se realiza no Ritz/Intercontinental). Isto se, entretanto, não chegarem as novas colunas da McIntosh...
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