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audioshow 2016

audioshow 2016 - parte 6 - ajasom



AJASOM


Sala Ajuda III


Hegel


Vivid Audio


Nota: ouvir de preferência com um bom DAC/Head amp e auscultadores ou ligado ao seu sistema de som doméstico. Para melhor apreciar as fotos visualize em HD2K ou 1080p e em full screen.

Basta olhar para as colunas Vivid Audio Giya 4 para identificar o traço de Laurence Dickie, o artista que criou as Nautilus originais, ‘o caracol com os pauzinhos ao sol’. Basta ouvir as Giya 4 para identificar os genes acústicos das irmãs que a antecederam, respectivamente 1, 2 e 3, sendo a 4 como que o bebé da família Vivid. Notável é o facto de a redução do tamanho, visível a olho nu, não ser audível a ‘ouvido nu’, pois todos os elementos estruturantes do corpus sonorus estão lá na justa medida, com a electrónica Hegel a cumprir o seu papel neutral de não-interferência nos assuntos internos da Vivid.


Na Sala Ajuda III, do Pestana Palace, numa nova ala agora ocupada pela primeira vez pelo audioshow, a Ajasom dividiu o espaço em partes iguais para poder acomodar este conjunto e a sua nova representação Mbl (já lá vamos), aproveitando o espaço restante para exibição estática de alguns modelos do seu portfolio de marcas conceituadas: McIntosh, Nagra…


Quis o destino que iniciasse a minha audição com ‘um disco pedido’. Temi o pior. Tenho um espírito liberal no que diz respeito a gostos musicais, mas ouvir Luytheon - Laszlo Hortobagyi & Gayan não é a minha ideia de um começo auspicioso, por isso desliguei o microfone e aguentei firme até o ‘cliente ficar satisfeito’. E parece que sim, pelo menos saiu feliz.


Seguiu-se o quarteto do contrabaixista francês de origem catalã Reynaud Garcia-Fons, com os bordões a massajarem a alma, e já que estávamos numa de ‘nuestros hermanos’ registei Buika cantando ‘Volver’ ‘com as tripas de fora’, numa interpretação notável que as Vivid respeitaram.


Mais uma vez friso que não foi utilizado qualquer CD ou ficheiro comercial neste vídeo. O que se ouve no vídeo foi o que se ouviu na Sala Ajuda III, sem qualquer processamento, embora não seja mais do que um fac-simile do original. Aliás, as vozes envolventes, entre as quais se distinguem os timbres característicos de Nuno Cristina e António Almeida provam que se trata de um ‘registo ao vivo’.


Colunas da MBL 120 Corona Line.
Leitor de cds MBL C31
Amplificador MBL C51
Gira Kronos audio PRO
Pre-amp de phone Nagra BPS
Crossover Activo JL audio CR-1 
2x Subwoofers Fanthom da JL audio 

No espaço ao lado, a gestão musical estava a cargo de Louis Desjardins, o criador do notável gira-discos Kronos, que nos visita regularmente. Como é óbvio, todos os registos deste vídeo têm origem analógica no formato LP. Louis é, além de um conversador nato, um cultor do vinilo e tem na sua colecção algumas peças raras, que reproduz com incontido prazer, mais por razões sentimentais do que propriamente por terem ‘certificado audiófilo’.


Ele gosta sobretudo de registos de concertos ao vivo, pela ambiência e pela vida que contêm nas espiras. Como exemplos de discos que passou durante a minha visita: Red House - Live at San Diego Arena (1969) e Neil Young live at Massey Hall 1971 (don´t let it bring you down), a primeira faixa que vai ouvir no video.


Com os Red House passou-se um episódio deveras curioso. No Sábado, quando passei por lá, achei que havia qualquer coisa que não estava bem com o som. Mas como se tratava de um disco de colecção de um concerto ao vivo gravado directamente dos monitores de palco e não da consola de mistura, podia ser do disco.


No Domingo, voltei lá, e Louis relatou-me que alguém (um visitante por certo) tinha andado a mexer nos botões de um dos subwoofers e alterara o ganho, a fase e a frequência de corte. Alguém que esteja a ler isto se confessa?...


Ora ouve lá os Red House outra vez’. Não sendo uma gravação purista era óbvio que o som tinha agora outra coerência de fase, corpo e presença.


Nota: os registos deste vídeo foram efectuados no Domingo, com o sistema de novo ajustado.


Como contraste absoluto, segue-se Monserrat Caballe acompanhada apenas ao piano, cantando num espaço com acústica muito seca.


Em ambos os casos, o sistema Mbl ‘deixou passar’ a música e, embora o som dos discos não me fosse familiar, deixei-me envolver pelas interpretações, quer quando ouvi atentamente, quer enquanto conversava com Louis, que é a melhor prova de que ‘the system did not get in the way’.


As curiosas MBL120 são apenas um ‘cheirinho’ agradável da transdução da esfera pulsante, cujo exemplo máximo são as MBL 101 eXtreme, que arrastam multidões em Munique, onde as iremos encontrar de novo este ano. Talvez no próximo audioshow, a Ajasom as possa trazer a Portugal…

Nota: A Ajasom irá em breve inaugurar o seu auditório onde poderá ouvir estes e outros equipamentos em condições óptimas de audição.


Para mais informações:




  • Coordenadas GPS: 

    Latitude: 38º 44' 51' N 
    Longitude: 09º 12' 37' W


  • Morada:

    Praceta José Régio, 8A 
    Damaia de Baixo 
    2720-330 Amadora


  • Telefone:

     214748709


  • Telemóvel:

     963929510


  • Fax:

     214751367


  • Email:

     [email protected]


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