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2010

Hifishow 2010_a Reportagem: Ajasom, Audioelite, Delaudio, Ultimate, Viasónica. Novo: Audioteam, Diplofer, Megaudio, Pauca Sed Bona, Support View, Zen Audio

Hifishow 2010_a Reportagem: Ajasom, Audioelite, Delaudio, Ultimate, Viasónica. Novo: Audioteam, Diplofer, Megaudio, Pauca Sed Bona, Support View, Zen Audio

O Hifishow 2010 foi mais um...eh...hifishow, que, tal como a democracia, tem muitos defeitos, só que ainda não inventaram um sistema melhor para colocar os candidatos perante a escolha dos eleitores.












No mesmo espaço, temos uma parte significativa da oferta do universo do áudio (e do vídeo, sinal dos tempos), que pode ser apreciada, em tempo útil, e sem necessidade de investimento ou compromisso prévio, sendo a procura aqui representada pelos audiófilos presentes. Dos ausentes de um lado e de outro, não reza esta reportagem.

Os hifishows, como as democracias, estão sujeitas a críticas e a elogios, porque a liberdade de expressão e de asneira são direitos fundamentais dos cidadãos.


Do lado de quem expõe, as justificações para os fracos resultados são recorrentes: a maldita sala, o pouco tempo para montar o sistema, o ruído ambiente (normalmente da sala ao lado), a falta de atenção dos ouvintes, que entram e saem sem parar e não respeitam a música, o componente que estava previsto e não chegou a tempo.


Do lado de quem visita a exposição, são as expectativas frustradas pelo fraco desempenho de equipamentos incensados pela crítica, a opinião rápida e pouco fundamentada de quem marca os golos todos da bancada, o comentário encomendado no blog (favorável ou desfavorável) e, também, a capacidade de deslumbramento, moldada depois em desejo inconcretizável, perante sons que são a consecução de ideais assimilados na leitura de revistas da especialidade. E queixas, muitas queixas sobre a música, que não passa afinal de uma sequência de sons, quando se exigia que fosse uma sequência de emoções.


Em ambos os casos, o problema reside em pensar-se que é possível obter o máximo rendimento de um dado sistema ou componente, nas condições típicas de um hifishow, seja este ou outro qualquer. Ou que aquilo que se dá a ouvir ou se ouve corresponde, de facto, ao som do sistema em condições ideais.


Isso, sim, seria a negação das virtudes audiófilas da paciência, do estudo  e da perseverança. Um sistema de som é como uma árvore: precisa de florescer para dar fruto. De ser regada, acarinhada, podada. Um hifishow é, neste contexto, um mercado de sementes, de rebentos, de bolbos. As poucas árvores adultas são expostas em vasos. Precisam de ser levadas para casa para criar raízes e desenvolver-se. E gostam que falem com elas e as oiçam todos os dias.




Ao fim de uma centena de hifishows, aquém e além-mar, criei uma espécie de filtro digital no cérebro, que me permite ouvir, em curto espaço de tempo, não o som que é mas o som que devia ser, eliminando variáveis tão diversas como o efeito da sala, do ruído ambiente, do ponto de audição (quantas vezes de pé e a conversar com o anfitrião), da música seleccionada, até da fonte, e obtenho como resultado provisório uma carta de boas intenções acústicas com as características básicas de um equipamento ou sistema, que reputo de essenciais para o meu prazer auditivo: claridade, transparência, textura (conteúdo harmónico), micro e macro dinâmica; e outras que são, ao mesmo tempo, causa e consequência daquelas: fase, ritmo, foco, estabilidade, inteligibilidade e verosimilhança da reprodução.
 

Tal como qualquer ouvinte atento, cujas críticas reconheço e até subscrevo, também eu oiço o que está lá e não devia estar ou, pior ainda, os erros de omissão: o que lá devia estar e não está, especialmente quando faz falta. Mas esforço-me por não lhes dar demasiada importância, porque já não preciso de atacar ou de elogiar para me destacar. Tento apenas que a escrita “escorra” com naturalidade, sem me preocupar se contraria opiniões já veiculadas ou se vai “colar-se” a outras entretanto precocemente publicadas.
 

For what is a man? What has he got?

If not himself - Then he has naught.

To say the things he truly feels

And not the words of one who kneels.

The record shows I took the blows

And did it my way
 
My way, Frank Sinatra
 



AJASOM
 
 







Nada de novo aqui. Nem o MSA, que me foi apresentado em Las Vegas, ainda sob a forma de protótipo. Curioso o contraste de estéticas entre a Nagra e a Vivid. Ambiente quase religioso. Som ao nível de música ambiente, com excelente imagem estereofónica, um dos ex-libris da Vivid que é consequência directa da arquitectura extraterrestre.
 
Claro que as 1.5 não têm a magnificência visual e acústica das G1 e G2, mas são domésticas e... acessíveis.


O que me interessava, sobretudo, era (re) ouvir o Ayre USB DAC a reproduzir ficheiros informáticos, processados pelo algoritmo da Amarra, via iTunes. Heresia!, oiço já alguém anunciar. Olhem que não. O António Almeida e o Nuno Cristina emprestaram-me um mini Mac com um disco carregado de música, e eu passei duas semanas a divertir-me com as potencialidades do sistema: o simples facto de ter acesso a matrizes originais a 96kHz, só por si, justifica a experiência (tenho um artigo em preparação sobre este tema).











O potencial dos servidores de música é imenso e, no futuro, vão ser a fonte primordial de música no lar. E não é só por serem práticos e modernos (o iPad é a cereja no bolo): não diga desta água não beberei até ouvir uma matriz de alta resolução reproduzida a partir de uma pen (ou disco solid state), com o computador alimentado por bateria e um DAC com conversão assíncrona...
 
                                       AUDIOELITE
 


 


 

José Júdice e Maître Jorge Gaspar faziam as honras da casa e recebiam os visitantes e amigos. A dar música as YG Acoustics, que se anunciam como “the best speaker on earth” e provaram isso mesmo no laboratório da Stereophile, o que fez de novo escalar a polémica sobre se “o que mede bem soa bem”. Como acólitos: EMM LABS XDS-1 e ASR Emitter II Exclusive.
 




Não se deixe iludir: as YG Acoustics nunca soam bem em “shows”, embora eu tenha entrado em boa hora. É preciso viver com elas para se perceber que não se pode viver sem elas. They grow on you...




A principal virtude das YG é paradoxalmente de omissão: parece faltar qualquer coisa, mas, quando ouvimos alguma concorrência séria, percebemos que elas têm qualquer coisa a mais!...
 
 


 
 


No Villa Rica, ouvi apenas as Kipod Studio. Patrick Eisinger (à direita na foto com Jorge Gaspar), músico da orquestra Gulbenkian (viola), presente na sala, considera que as Kipod reproduzem os instrumentos como eles soam, de facto (ele deve saber, vive no meio deles...), e não como nós julgamos que eles soam. I rest my case.



 

 

O que escrevi sobre as pequenas Carmel é extensivo (em parte, pois há um factor de escala a ter em conta) às Kipod:


Primeiro, sentimos que nos falta 'algo': será o “peito” nas vozes? a caixa, nas guitarras e instrumentos de corda? o ar dentro dos tímbales? a estrutura física do piano que devia contribuir mais para a estrutura harmónica?


Não, está lá tudo nas devidas proporções, tendo em conta o ponto de partida em termos de escala. Depois, ocorre-nos que nas Carmel tudo isso se traduz por “ausência de caixa”, leia-se, de ausência de colorações produzidas pela vibração dos painéis e da estrutura: a única coisa que vibra nas Carmel são os altifalantes. E não se pode esperar que com o reduzido diâmetro dos woofers Scanspeak Revelator de 7 polegadas se consiga movimentar tanto ar como com os “subs” dedicados das Kipod.


É essa ausência de colorações, associada à excelência dos altifalantes e do crossover, que determina o desempenho superlativo das Carmel, em áreas tradicionalmente vedadas a colunas de caixa e mais consentâneas com a transdução electrostática.


A elevada resolução, por exemplo: a riqueza de informação espacial e temporal; a filigrana harmónica de sons, perfeitamente localizados na ampla tela acústica, que vai pintando com a minúcia da arte japonesa, atenta ao pormenor ínfimo; ou a notável reprodução do decay, que morre de cansaço, e não esbatido no ruído intrínseco da estrutura ou no material absorvente que enche o interior da coluna. Nota: as Carmel são 'ocas' por dentro, e não utilizam espuma, pura e simplesmente porque não é preciso: as paredes rígidas e a geometria eliminam as ressonância internas.


A Carmel é uma coluna analítica, não no sentido quase pejorativo que o termo ganhou nos meios audiófilos, mas no sentido etimológico de instrumento de análise, que, aliado à resposta em fase perfeita, favorece o enfoque e elimina aquilo que em fotografia se designa por “ghost”: uma auréola que envolve os sons e os torna menos definidos.
 
Nota: de Dick Diamond via Jorge Gaspar recebemos o seguinte comentário:
 
I took the opportunity to read the report of the Hi-Fi show in Lisbon from the link you sent me.  You guys obviously did a fantastic job at the show.  The sound of the demo, even through my little lap-top computer, was impressive.  The reviewer that was commenting on your room at the show was very detailed and analytical in his comments.  Just when I thought he may be offering criticisms he would qualify his comments by stating that this is the way it should be and that the Kipods were telling the truth about the music and the instruments.  I sometimes wish our American reviewers were this careful and detailed about their comments at shows. 
 
 

                                       DELAUDIO
 








O regresso da velha senhora: Maggie. E pensar que fui eu que proporcionei o feliz enlace. Parabéns aos noivos!

Tudo começou quando ouvi as 1.7 pela primeira vez na CES 2010 (The Show). Não podia ficar indiferente ao facto de uma marca lendária não ter representação em Portugal. Quando o primeiro par de 1.7 desembarcou na ocidental praia, o Delfim telefonou-me: já chegaram as meninas, anda cá ouvir. A audição foi de novo registada numa série de vídeos, que é, neste momento, um dos mais visionados no Hificlube, em 27 países do mundo.












No Villa Rica, as 1.7 só posaram em cima da mesa, e deixaram a representação do som Magnepan para as 3.6 que, com amplificação Pass PASS XP 10/ X 100 e fonte Esoteric , prenderam muita gente à cadeira, enquanto outros não resistiam a um “walk on the wild side”, e entravam sem ser convidados no palco sonoro. Olha, isto também toca para trás!...


Faltava ao som a escala, amplitude e textura tonal a que as Maggie me habituaram. Mas eu sei do que elas são capazes, em outras circunstâncias.
 

 



 
 
Lá em cima, cantava o tiroliroliro: as pequenas MG12, acolitadas por electrónica Primare, apesar das naturais limitações de banda, provaram que a tecnologia híbrida isodinâmica/quasi-ribbon produz um som coerente, mesmo num espaço apertado, desde que não se exija delas que movimentem tanto ar como um alguidar dinâmico.
 







São as vozes, sobretudo, e a volumetria do palco, proporcionado pela configuração dipolar, que cativarem milhões de audiófilos em todo o mundo ao longo dos anos. Cuidado: as Maggie são um hábito difícil de abandonar...


Um dia ouvi, em Las Vegas, um sistema surround composto por 5 (cinco!) MG20, e ainda hoje estou a bater mal, como diz o meu amigo Eduardo Rodrigues, que tive o prazer de voltar a abraçar no hifishow.
 
 

ULTIMATE AUDIO


A Ultimate Audio posiciona-se hoje como um dos principais importadores de equipamento highend. Parece que foi ontem que conheci o Miguel Carvalho e o António Domingos com o entusiasmo (e o idealismo) próprio dos iniciados.


Entretanto, a família Ultimate cresceu (novas marcas e parcerias) e multiplicou-se como Deus manda: o Hificlube endereça daqui um forte abraço de parabéns à família Carvalho pelo nascimento de um casalinho de gémeos, que não podiam nascer em berço mais competente: ambos os pais são médicos pediatras...


E é de competência técnica que se trata também quando se fala da Ultimate.











Na sala principal, um som masculino composto por fonte TAD 600 e colunas TAD Ref. One e amplificação Karan KAL Mk II/ KAM 1200, dirigido pelo braço musculado de outro Grão-Mestre da Audiofilia nacional: Rui “Gladiador” Calado, um amigo do peito. Juntos já vimos e ouvimos tudo o que havia para ouvir e ver entre Lisboa e Las Vegas and everything in between. Pode discutir-se se era um grande som ou um som grande (sala algo reverberante).

 









Mas só os sistemas com capacidade dinâmica excepcional conseguem reproduzir música com esta escala e pressão sonora, mantendo uma boa gestão dos silêncios e das subtilezas de interpretação: da deslocação do ar da sala provocada pela vibração dos grandes tambores (Kodo?), ao suplício da massa de ar dentro do tambor sob o impacte dos golpes violentos de percussão; da voz gutural do barítono negro, cuja dicção é perfeitamente inteligível, ao canto do saxofone e ao encanto da mulher, estava lá tudo enquanto eu lá estive. Depois, não sei.













Na Sala 2, as Usher Dancer Diamond, também com amplificação Karan (fonte Playback Designs e prévio Vitus Audio SL 102), proporcionavam um som mais...eh... feminino (terão os gémeos inspirado Miguel Carvalho?) e leve, apesar da banda larga e da amplitude do palco. Muito bom o decay (a cauda de reverberação que envolve os sons até à morte por afogamento nas negras águas do silêncio).










Excelente resposta transitória a colocar o microfone da minha câmara em dificuldade para captar a vibração das cordas da guitarra.




VIASÓNICA
 

 

 



Num quarto pequeno, bem ao meu gosto, uma audição intimista, dirigida por Mestre Alberto Silva. Artistas convidados: as B&W 805 Signature, acompanhadas por um amplificador a válvulas Unison Research P70 (fonte Ayre).
 
 





Uau! que sinergia. Um som limpo, claro, definido, articulado, com excelente pitch, pace and rythm. Imagem sólida, focada, estável. Notável entrosamento das três bandas: grave, médio e agudo. Ligeiro ênfase nos registos médio-agudos (a luminosidade do som) e alguma limitação na extensão do grave, que favoreceu em contrapartida o recorte e o acoplamento acústico com a sala.
 
 
PARTE 2



AUDIOTEAM


 

 
Voltou a apresentar-se na sala “dos charutos”, substituindo-os por LPs. Uns e outros são produtos para apreciadores, que precisam de algum carinho para se manterem nas melhores condições.
 





Admito que só passei por lá para fazer as fotos/videos que aqui vos apresento, depois de editadas. A visita é sempre agradável: a sala é muito bonita e a Audioteam consegue criar um ambiente de café-tertúlia, onde se ouve música e conversa sem stress digital.

Com fonte Well Tempered Amadeus e amplificação VTL TL2.5/Rega Maia 3, as Shainian Compass tocaram a compasso...


DIPLOFER


 

 


Um anagrama obtido a partir da antiga Polifer. Marcas alemãs de grande luxo: Transrotor e Burmester.
 

Foi pena as colunas não serem as Burmester B30. Optou-se pelas mais prosaicas Dynaudio Excite X32, que se limitaram a cumprir.
 


O meu principal problema foi conseguir editar o video, de forma a que a voz de barítono de um visitante não se sobrepusesse à da cantora. Mas o resultado final é agradável ao ouvido.


 


MEGAUDIO
 
 


 


 
Para o Rui Pinho uma atenção especial. Eu já tinha gostado das Keops no Audioshow. Mas nunca as tinha ouvido tão harmonicamente requintadas e transparentes. Será da ardósia de Gales (como a princesa)? Será da judiciosa selecção de unidades?



Aquele Visaton G50FFL tem o padrão de dispersão ideal para casar com o tweeter. Ou, então, é o facto de terem o mesmo carácter, típico da cúpula macia. Mas eu apostava no filtro divisor. É preciso coragem para impôr ao G50FFL a complexa tarefa de cobrir a ampla gama dos 700 aos 7 000Hz, com um filtro de 2ª ordem (inverteu a fase relativa das unidades?).



Especialmente na parte inferior do espectro, onde os 700 Hz, mesmo com uma atenuação de 12dB/oitava (bom talvez 18dB/oitava com a pendente natural da unidade), são muito optimistas, pois a cúpula (que aqui não é só um tapa-poeira) tem uma amplitude de movimento limitada.



Por outro lado, no limite superior podem surgir oscilações e excessiva direccionalidade. Só que a inexistência de hiatos em toda a grande gama média é uma mais valia e justifica plenamente a aposta. O resultado está à vista, ou melhor, ao ouvido. Basta ouvir o som no video para perceber.
 




Parabéns, Rui, por ter chegado lá de ouvido, obviamente.
 
Nota: De Rui Pinho recebemos a seguinte informação complementar:
 

Tal como disse a unidade de médios é o Visaton GF50  FFl ,tem uma   banda de trabalho  dos 700 hz aos 7000 hz.


A fábrica utiliza a mesma unidade com um corte dos 800 hz aos 7000hz, com pendente de 2ª ordem.


O corte aos 700 hz foi uma opção em função das  unidades de que disponho


As unidades que utilizo são modificadas Uma das modificações,por exp. é o amortecimento interno. Estas modificações permitem que o altifalante desça um pouco mais


A excursão  da membrana está perfeitamente dentro dos limites de tolerância ,não havendo  aumento de distorção, como já referi.


A unidade de agudos é de 28 mm  e foi escolhida por melhor se integrar com o dome de 50mm. Preferi  boa integração timbrica 


Todas a unidades de agudos são desmontadas  e depois centradas através da medida da distorção harmónica. Faço depois o pareamento das unidades.


As medidas de fase e impulso são feitas através do sistema de medida que já tem uns anos mas com o qual me relaciono bem . Digo isto porque ao longo dos anos consegui alguma relação entre as medidas e o seu resultado prático.


As unidades de agudos são alinhadas individualmente  na caixa, em função da melhor resposta impulsional.  Uma observação atenta ou milimétrica detectaria que por vezes as unidades não estão exactamente na mesma posição, mas isso deve-se aos pequenos desvios introduzidos pelas tolerâncias.


Claro que faço pelo meu ouvido. Não sou ouvinte de sistemas ,por isso baseio-me nas minhas experiências auditivas


No entanto para seguir esse caminho não prescindo do microfone como ferramenta fundamental para fazer um trabalho sério que seria impossível de outra forma.


Embora tinha entendido o sentido da sua escrita, a interpretação corrente manifestada por clientes e amigos que conhecem   o meu trabalho  é de que as colunas são 'afinadas' de ouvido e o resultado foi uma questão de sorte.




PAUCA SED BONA
 












Gira-discos Avid, amplificadores Pure Sound, colunas Audio Note AZ3.











E, last but not least, Jazz At The Pawnshop. Can you get any more audiophile than this? I don’t think so… 



                                   SUPPORT VIEW









Colunas Canton amplificadas por electrónica Mission Cyrus reuniram-se em palco para homenagear Elvis. Nunca os ingleses e os alemães se deram tão bem...
  
Vi por lá o Manuel Bernardes, que, ora tem um pé dentro, ora tem um pé fora da crítica áudio. O ouvido, esse, está sempre atento...





 


                                                ZEN AUDIO
 
 




Finalmente, a Zen Audio, que em boa hora se associou a Mestre Rui Borges. O que eu gosto no Miguel é da sua capacidade de se adaptar simultaneamente às novas tecnologias (o server Black Note DAC30 comandado por um iPad) e promover o LP on the side (e não é o lado B), um formato cuja morte anunciada foi muito exagerada.



Bem que eu dizia, há 20 anos, que o LP já se tinha vestido de preto para assistir ao funeral do CD.

E eu acho que quem vai levar o caixão às costas são os... servers. O LP vai atrá a chorar lágrimas de crocodilo...










Mesmo assim, mentiria se não dissesse que até o Bublé soa bem num Uno.


A amplificação estava a cargo do Goldenote Demidoff Signature e as colunas eram as adoráveis Xavian XN250.
 








De produção nacional, a novidade era o O.R.T. High Definition Phono Pre Amplifier. E este é o homem por trás dele, cujo nome me escapou (peço desculpa).
 
De Ricardo Cruz (criador do O.R.T.) recebemos a seguinte informação complementar:
 
A marca RCruz.Audio apresentou o O.R.T. (O Riaa Transparente) no último HiFi Show com o apoio da Zenaudio (Miguel Pais) e do Rui Borges que tambem o utilizou no Show da AAA em Krefeld na Alemanha onde obteve resultados muito positivos.
 
Trata-se de um pre amplificador de cabeça MC construido apenas com componentes discretos (sem opamps) e recorrendo a uma alimentação especialmente desenvolvida que lhe confere umas prestações notáveis.
 
Eis o link onde pode ler alguma informação mais detalhada sobre o producto : http://www.hificlube.net/exchweb/bin/redir.asp?URL=http://ort-hqphonopreamp.blogspot.com/p/o-r-t-high-definition-phono-pre.html

 



Hifishow 2010 a Reportagem: Ajasom, Audioelite, Delaudio, Ultimate, Viasónica. Novo: Audioteam, Diplofer, Megaudio, Pauca Sed Bona, Support View, Zen Audio


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