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2005

Ces 2005: Mark Levinson Foi À Viola



Viola Allegro+Basso


Depois de ter vendido o nome (ou terá sido a alma?) à Madrigal, Mark Levinson lançou-se em mais um dos seus projectos megalómanos que só podiam dar em fracasso, a Cello. Felizmente para a Mark Levinson (marca) faz hoje parte de um grande grupo, a Harman Kardon, que tem produção industrial e gestão profissional, pois Mark, o homem, é um génio distraído com um fado tão triste que até parece português: tem azar nos negócios e nos amores.



À Cello seguiu-se a Red Rose que cedo murchou, embora Mark Levinson, um visionário, ao deslocar a produção para China, tivesse previsto o futuro antes de tempo.



A Cello (ou o material humano que dela fazia parte) foi redimensionada e passou a chamar-se Viola, que na hierarquia orquestral também é um instrumento mais pequeno. Mas, quando bem tocada, a Viola tem que se lhe diga - tudo depende dos intérpretes e dos ouvintes. Eu fiquei cliente do som, não do preço. E, mesmo assim, prefiro o gostinho especial e a imagem imponente das TAD. O pessoal da Viola tem um fraco pelo rock sinfónico dos anos 70 que me faz sentir ainda mais velho...



No Alexis Park, a Viola Labs apresentou o novo sistema modular de colunas, composto pelo Allegro Reference Monitor de 3-vias e pelo Basso Passive Subwoofer, alimentado por electrónica Viola: Cadenza (prévio) Symphony e «The Forte» (amplificadores). Como fonte o novo leitor-Universal da BelCanto. O som era de grande categoria, o preço também: o conjunto colunas+subs ronda os 40 000 dólares.



As Allegro utilizam um tweeter de fita Eton, um médio Dynaudio e um duplo-médio grave Skanning numa configuração Isobarik.



Isto, meus amigos, é highend do bom, para o bem e para o mal, e justifica uma representação digna na ilustre praia lusitana, no dia em que o pessoal da Quinta da Marinha adequar o nível cultural ao nível da conta bancária. Se bem que em termos de investimento em highend eu continue a considerar a Krell uma aposta mais segura, a avaliar pela óbvia saúde financeira da empresa patente no stand montado bem no miolo da Feira, onde os preços por metro quadrado são proibitivos.



Site da actual Cello


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