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2002

Nova Iorque: Home Cinema (pág. 1)



A Krell, de Dan D'Agostino, está definitivamente apostada em dar voz ao DVD. O novo conjunto Showcase: processador c/todos+amp 5 ch. com a ajuda de um par de FPB 350mcx deu de beber às exigentes LAT1 (à frente), LATC (ao centro) e LAT2 (aos lados e atrás) e um poderoso «SUB». Com imagem cortesia da Faroudja (processador NRS-DCS, digital cinema source ), que já traz leitor-Cd integrado, e a novidade de um projector Faroudja FDP-P75 do tipo MDILA, com uma lente anamórfica especial, passaram excertos de: Harry Potter, em DTS 7.1, a Fuga das Galinhas, Dolby digital 5.1, e o canastrão do Stallone a conduzir um F1. Poderoso. Arrebatador. Excessivo: 110dB nos picos! A imagem foi a melhor que alguma vez vi projectada num ecrã. Não admira que George Lucas utilize um Faroudja FDP para ver as suas «Guerras». Preço: 32.000 dólares!


Fiquei de boca aberta quando entrei na sala da Runco: vi o Bruce Willis projectado no ecrã (podiam contar-se os pêlos da barba) e não havia projector em lado nenhum. O segredo era o Runco Reflection VX-5000 que «projecta nas curvas». Ou seja: pode colocar o ecrã ao centro e o projector em qualquer ponto da sala: no tecto, no chão, até a um canto ou no fundo de um corredor de 20 metros. A lente move-se de forma a projectar uma imagem perfeita como se o projector estivesse em frente ao ecrã! Custa uma pipa de massa, claro. Ah, e tem 1.500 AINSI lumen! Faz da noite dia. O som estava a cargo de um espectacular conjunto Arcam AV8/P7. As colunas eram as JMLab Electra. Excelente casamento.


Outra novidade é o video DX de alta definição (em cassete digital, enquanto se espera pelo Blu-Ray). Vi o «Terminator II». Extermina o DVD só com um tiro! Com resolução para projectar a televisão em alta definição por satélite, que nós na Europa nunca iremos ter (só se for em vídeo), a preços mais acessíveis havia o meu adorado Sim2 HT300 e um surpreendente (porque muito mais barato) InFocus ScreenPlay 110.

Muito badalado mas menos conseguido já me pareceu o Plus Piano HE-3100, que tem a vantagem (?) de se vender pela net.

A «Toys from the Attic» (Brinquedos do Sotão), um nome curioso para uma loja de hifi novaiorquina, trouxe consigo os «brinquedos» todos. E que brinquedos: colunas Eggleston Savoy e Andra II, amps da CAT e Electrocompaniet (incluindo o Nemo), e gira-discos VPI TNT HR-X com célula van den Hul Black Beauty. Tudo isto para ter a sala o tempo todo às escuras a passar filmes. Na projecção o fabuloso DreamVision Cinema Pro 10. Valha-nos ao menos a qualidade da imagem.


Quase todos os outros utilizavam televisores para fazer passar a mensagem... musical. Com excepção do Super Audio CD (ver Conferências do Hilton) e do DVD-Audio em que o «surround» multicanal arde sem se ver como o amor. A Aix-Records, que grava DVD-Audio com diferentes «perspectivas» de audição: captação da plateia (mais distante) ou do palanque do maestro (mais próxima), utilizou equipamento Meridian, colunas Piega e amplificação Aloia para provar a sua tese de que o ponto de «vista» do maestro é o melhor. Eu quando oiço um pífaro atrás de mim fico fulo. Estou sempre a virar-me para «ver» onde é que ele está e distraio-me da música à minha frente. Mas o som das Piega estava pouco menos que sublime. A sensação exacta de fazer parte de um quinteto de cordas. Trouxe o disco de demonstração comigo. E se marcássemos uma audição num loja especializada em Lisboaou no Porto? Aceito propostas. Há por aí quem tenha cinco colunas Piega disponíveis e um DVD-Audio da Meridian?...


Até marcas com pergaminhos audiófilos como a Chord e a McIntosh apostam agora em força no AV. E já vão nos oito canais. A Chord apresentou o DSP AV 8000, um processador de 7.1 canais com os mais recentes «chips» Motorola 56367. A McIntosh exibiu as potencialidades do System Controller MHT100 c/ colunas Martin-Logan.


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