Por enquanto, continuo apenas a mostrar, sem opinar. Porque, eu próprio, preciso de amadurecer as ideias, com base nas fotografias e nos vídeos, que vamos fazendo e publicando, para finalmente concluir sobre o que gostámos e não gostámos de ouvir. O que não tem nada a ver com o melhor ou pior som do show, mas com as nossas experiências pessoais, que são, por vezes, demasiado breves para se poder chegar a conclusões definitivas sobre o desempenho dos sistemas. E, sobretudo, das colunas, porque são elas que dão a cara pela música. E nem sempre tamanho (ou preço) é argumento.
A partir da próxima semana, falamos. Até porque gosto de dar o máximo de informação visual e auditiva aos leitores, para eles próprios chegarem também a algumas conclusões preliminares.
Sigam aqui a nossa reportagem diariamente. Os mais apressados podem seguir o notável trabalho do Pedro Henriques, que tem publicado no Facebook, dezenas de fotos e vídeos com som direto, os quais são uma boa ajuda para quem gosta destas coisas do áudio e não pôde deslocar-se a Munique, como nós. Por isso, venham daí fazer-nos companhia e esqueçam um pouco o futebol e a política. O áudio faz bem à saúde.
DAY TWO - SLIDESHOW NR.1 (ver em full screen 4K para melhor efeito visual)
Além das dezenas de fotos e vídeos já publicados no Facebook pelo Pedro Henriques, temos publicado no Hificlube.net um outro olhar, e também outro ponto de vista 'auditivo', se é que nos podemos referir assim aos vídeos com som direto captado pela câmara.
Alguns leitores recentes, que nunca seguiram as reportagens do Hificlube, não sabem que olhamos para a realidade no MOC sob diferentes perspetivas. Numa primeira fase, apostamos na imagem sem comentário ou legenda e na captação direta do som.
Depois, numa fase posterior, editamos os vídeos (não todos), substituindo o som da câmara, pelo captado (também diretamente nas salas) por um gravador Nagra digital SD portátil a 24/96 kHz.
Ora, a edição dos vídeos exige tempo e outras condições de trabalho, que não são possíveis de ter, num quarto de hotel, com net lenta e um computador portátil.
Mas, por estranho que pareça, o som dos sistemas, captado pela câmara do telemóvel, que vai ouvir novamente hoje no vídeo do Day Two, dá-nos uma ideia muito concreta do som real. Sem o impacto físico e auditivo, claro, mas é uma cópia, digamos, a 'preto-e-branco', que permite comparar 'sons', pois os registos foram todos obtidos da mesma forma.
E, se acha que o 'som' de um vídeo é melhor do que o de outro, é porque é mesmo; e se acha que muita da música que se ouve é horrível, e é uma má escolha, é também porque é assim mesmo.
Posto isto, aqui fica o relato visual e auditivo do Day Two, em excertos curtos para evitar serem bloqueados pelo YouTube, depois de mais de 10 quilómetros a pé, pelos corredores e salas do MOC, de Munique.